Nome do Projeto
@Direito_a_Nascer
Enquadramento do Projeto
O projeto @Direito_a_Nascer é um movimento online, com atividade desde Abril de 2025, que se dirige a toda a população residente em Portugal, com enfoque na população emigrante brasileira, apoiando-a com vista à inclusão social e ao combate à descriminação no acesso a cuidados de saúde, durante o ciclo reprodutivo,mais especificamente durante a gravidez, parto e nascimento e pós-parto.
Tem como missão divulgar informação online, sensibilizar e fomentar competências nas mulheres e casais em fase de gravidez,com foco na prevenção da violência obstétrica, bem como, no apoio e suporte no pós-parto, para as vítimas de descriminação, violência obstétrica e trauma de nascimento. A equipa conta com intervenção e via Instagram, em sessões formativas e consultoria individual de enfermagem de saúde materna e obstétrica, psicologia e direito feminino, atividade online autorizada pela ERS desde Março de 2025.
Necessidade(s) Identificada(s)
As maiores necessidades encontradas nas mulheres grávidas e casais que têm procurado o apoio da equipa @Direito_a_Nascer são:
_ Combate à descriminação no acesso aos cuidados de saúde sexual, reprodutiva e saúde na vigilância da gravidez, pelas comunidades emigrantes brasileiras residentes em portugal;
_ Mulheres e casais jovens que procuram informação e suporte especializado online, no seu processo de preparação para o nascimento e parto;
_ Mulheres e casais que utilizam a via digital para a procura de uma preparação mais fisiológica, e empoderamento psicológico e emocional, para uma experiência mais positiva de parto e nascimento;
_ Mulheres e casais com história anterior de violência obstétrica e trauma de nascimento;
_ Mulheres, casais e bebés que necessitam de apoio de enfermagem, psicologia e aconselhamento jurídico, no pós vivência de experiência de descriminação, violência obstétrica ou trauma de parto e nascimento.
Objetivo(s) e Meta(s)
O projeto tem como principais objetivos:
_ Implementar uma plataforma online em formato website para a criação de uma base de informação fidedigna, acessível a qualquer mulher, casal, residentes em Portugal, durante o seu processo de gravidez, parto e nascimento, com enfoque na capacitação dos mesmos para a prevenção de violência obstétrica e descriminação social;
_ Disponibilizar serviços de psicologia, enfermagem de saúde materna e obstetrícia e consultoria de direito feminino, às vítimas de violência obstétrica e experiência anterior de trauma de nascimento.
Estratégias de Implementação
_ Implementação e divulgação do website e serviços disponibilizados pela equipe @direito_a_nascer;
_ Disponibilização de serviços de formação online sobre direitos nas áreas de acesso aos cuidados de saúde durante a gravidez, preparação para o nascimento e pós parto;
_ Disponibilização de serviços de consultoria individual no apoio pós trauma de violência obstétrica e ou descriminação no acesso aos cuidados de saúde.
Indicadores e Métodos de Avaliação
_ Implementação de website/ plataforma de informação, num período até 3 meses;
_ Divulgação dos conteúdos e serviços online até 5 meses.
Descrição dos Custos Previstos para a Implementação do Projeto
_ Criação do website – 450€ (aproximadamente);
_ Custos com divulgação através de campanhas de marketing digital 1000 euros.
O valor do prémio (500€) cobre os custos previstos?
Não.
Se respondeu “NÃO” à questão anterior, como planeia obter o restante financiamento?
Através de concurso a outras fundos como Portugal 2030, empresas e campanhas de angariação.
De que forma o projeto pretende contribuir para um NASCER POSITIVO em Portugal?
O projeto foca-se na divulgação de informação e atendimento individual e especializado para o combate e apoio às situações de violência obstétrica, prevenção do trauma de nascimento e descriminação no acesso aos cuidados de saúde na fase gravídica, pré e pós natal.
Logo estará e continuará a contribuir para um trabalho de promoção de experiências positivas de nascimento, bem como no suporte pós experiências negativamente marcantes, como violência e trauma de nascimento a mulheres e casais residentes em Portugal, com enfoque numa das populações mais vulneráveis, como o caso da população emigrante brasileira residente.